Que tal vestir-se de amarelo, neste mês, e discutir a fundo um tema que ainda é tratado com preconceito? Essa é a intenção da campanha mundial Setembro amarelo – suicídio: informando para prevenir. A iniciativa pretende conscientizar a população para o risco do suicídio e mostrar que existe prevenção.
O Superior Tribunal de Justiça, encabeçado pela Coordenadoria de Saúde Ocupacional e Prevenção (CSOP/SIS), entrou nessa luta e iluminou sua fachada de amarelo.
Os números são preocupantes. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, e a cada 3 segundos alguém atenta contra a própria vida. Em 2012, mais de 800 mil pessoas morreram em todo o mundo. Só no Brasil, no mesmo ano, foram registradas 11.821 mortes, cerca de 30 por dia. Além disso, cada suicídio tem um sério impacto na vida de pelo menos outras seis pessoas.
Muitos suicidas falam ou dão sinais sobre suas ideias de morte antes de consumá-las, o que poderia dar oportunidades de começar um tratamento e evitar um desfecho ruim. Os fatos demonstram que os suicidas estão passando, quase que invariavelmente, por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade e interfere em seu livre arbítrio.
Mitos
Alguns pensamentos falsos envolvem a crença de que a melhora repentina de alguém que pensava em suicídio demonstra o fim do problema ou de que a pessoa que tenta o suicídio terá esse risco para o resto da vida. No primeiro caso, a pessoa pode demonstrar sinais de melhora simplesmente por ter tomado a decisão de se matar. Já no segundo, a pessoa tratada de forma eficaz não estará mais em risco.
Observar e agir
Vamos quebrar esse tabu e discutir abertamente o tema. Além disso, é preciso agir preventivamente ao identificar pessoas que apresentem tendências suicidas. No caso de uma crise, a indicação é o acompanhamento psicológico e psiquiátrico. E em situações graves deve-se optar pela internação em instituições especializadas e o monitoramento regular, evitando proximidade com substâncias tóxicas e armas de fogo.
Com informações da cartilha Suicídio: informando para prevenir.
Source: STJ